Luiz Felipe Fernandes

Trabalhos de professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) foram utilizados em questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado no último sábado (5/11). Uma das questões apresentou um trecho do artigo "Práticas corporais/atividades físicas demarcadas como privilégio e não escolha: análise à luz das desigualdades brasileiras", assinado pela professora da Faculdade de Educação Física e Dança (Fefd), Priscilla de Cesaro Antunes, em coautoria com o professor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Alan Knuth. O estudo foi publicado em 2021 na revista Saúde e Sociedade, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

O artigo mostra que as práticas corporais e as atividades físicas são mais um privilégio no Brasil, refutando a noção de que sua prática é uma simples escolha no cuidado em saúde. "Ao assumir que o envolvimento em práticas corporais/atividades físicas de lazer é perpassado por privilégios, colocamo-nos como defensores das políticas públicas em função do seu caráter de acesso", dizem os autores no estudo.

Já o professor da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), Wolney Fernandes, foi citado em uma questão sobre o uso das redes sociais como forma de ampliar universos. "Hoje, ser diferente é uma potência e quem sabe o que quer com a própria arte encontra espaço", diz o professor no trecho da matéria do jornal O Popular utilizado na questão. Wolney é artista visual com experiência nos processos de colagem e na mediação de práticas com desenho, direção de arte e culturas da imagem

Reprodução da questão do Enem, aplicado no sábado (5/11)

* Esta notícia foi atualizada para acréscimo de informações.