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Universidade Federal de Goiás
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Doutoranda da UFG é selecionada como embaixadora de divisão da American Chemical Society

Em 23/05/24 13:38. Atualizada em 23/05/24 13:43.

Kamilla Moraes Alves representará a região Centro-Oeste e promoverá o CAS SciFinder®

Luiz Felipe Fernandes

A pesquisadora Kamilla Moraes Alves, doutoranda da Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) da Universidade Federal de Goiás (UFG), foi selecionada para representar a região Centro-Oeste como embaixadora do Chemical Abstracts Service (CAS), uma divisão da American Chemical Society (ACS), a maior sociedade de química no mundo. Ela atuará como porta-voz do Programa Embaixador Acadêmico do CAS, que oferece um ambiente propício ao desenvolvimento profissional e ao networking global para estudantes e jovens cientistas.

Kamilla terá a função de promover a conscientização sobre os benefícios e os recursos oferecidos pelo CAS SciFinder®, uma ferramenta que dá acesso a um vasto acervo de referências bibliográficas, substâncias, reações químicas, propriedades físico-químicas e biológicas, entre outros. "Os embaixadores contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma comunidade acadêmica mais eficaz e produtiva em termos de pesquisa", destaca.

O processo seletivo teve três etapas: análise de currículo e duas entrevistas. Mais de 70 candidaturas foram submetidas em todo o Brasil, mas apenas quatro foram escolhidas para representar as regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Kamilla tem graduação em Química Industrial e mestrado em Química pela UFG. Sua pesquisa no PPGCF, orientada pela professora Carolina Horta Andrade, tem o objetivo de desenvolver novos protótipos para o tratamento da esquistossomose. O trabalho utiliza técnicas computacionais de alta performance, com destaque para a Inteligência Artificial, com o propósito de conceber novas moléculas.

Além disso, seu projeto faz parte do Centro para Pesquisas e Avanços em Fragmentos e Alvos Moleculares (Craft), uma parceria entre a UFG e a Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão preto, e envolve a avaliação experimental dos compostos em uma enzima específica do parasito, a SmDHODH, por meio de ensaios bioquímicos e biofísicos.

O processo se baseia na exploração dos compostos bioativos previamente identificados e disponíveis em bancos de dados especializados. Essa abordagem visa não apenas aprimorar a compreensão da doença, mas também contribuir para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e acessíveis.

 

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Embaixadora

Kamilla Moraes Alves pesquisa novos protótipos para o tratamento da esquistossomose (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Compromisso

"Ao ter estudantes selecionados como embaixadores do CAS, a UFG demonstra um compromisso ativo com o desenvolvimento profissional e acadêmico de seus alunos. Isso pode aumentar a reputação da instituição como um ambiente que valoriza e apoia a excelência acadêmica e o crescimento pessoal dos estudantes", comenta Kamilla.

Além disso, o acesso privilegiado aos bancos de dados do CAS proporciona aos estudantes e pesquisadores da Universidade uma vantagem competitiva em suas atividades. Esses recursos avançados em ciência e tecnologia podem impulsionar a qualidade e a relevância das pesquisas realizadas na instituição, contribuindo para o avanço do conhecimento em diversas áreas acadêmicas.

Fonte: Secom UFG

Categorias: Química Ciências Naturais FF Notícia 6