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Universidade Federal de Goiás
Laudelina

Dicionário resgata história de mulheres negras marcantes do Brasil

Em 26/07/24 13:25. Atualizada em 26/07/24 15:07.

Secretária de Inclusão (SIN) da UFG, Luciana Dias, assinou o verbete sobre Laudelina De Campos Mello

Jayme Leno

A Rede Latino-Americana e Caribenha de Pesquisas sobre Feminismos de Terreiros (RELFET) publicou, em 2024, o primeiro dicionário biográfico “Histórias Entrelaçadas das Mulheres Afrodiaspóricas” como uma obra monumental, que não apenas documenta, mas afirma a identidade e resiliência das mulheres negras no fortalecimento de suas comunidades e na luta por direitos. A professora e secretária de Inclusão (SIN) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Luciana de Oliveira Dias, foi a responsável pelo capítulo “Laudelina de Campos Mello - uma trajetória de vida e luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas no Brasil”

 Livro diaspóricas

Organizado por Thais Alves Marinho e Rosinalda Correa da Silva Simoni, a obra é resultado de um esforço coletivo, que uniu pesquisa acadêmica, ativismo feminista e resgate histórico em prol do salvaguarda da vida de mulheres pretas que transformaram não apenas o cotidiano, mas as estruturas sociais de suas comunidades e do país. A secretária de Inclusão da UFG, Luciana Dias, enfatiza que projetos como o dicionário biográfico são fundamentais para a valorização dessas personalidades, muitas vezes marginalizadas pela história oficial.

“Na universidade, lemos os autores e as autoras, mas não conhecemos muito sobre suas histórias. Não sabemos suas origens, seus pertencimentos, suas preferências, suas escolhas. Fica parecendo que tudo é muito neutro, quando não é bem assim. De fato, essas pessoas têm uma trajetória”, afirma Luciana. 

A professora ressalta a relevância da obra, que, inclusive, terá seu lançamento na Festa Literária das Periferias (FLUP), no Rio de Janeiro, em novembro, contribuindo para o alcance e o acesso a essas narrativas, que reconhecem  as contribuições das mulheres afro-diaspóricas. Além da secretária Luciana Dias, o projeto conta com a colaboração da diretora de Mulheres e Diversidades da SIN-UFG, Maria Meire de Carvalho Ferreira, que contribuiu com a escrita do verbete “Maria Olvídia de Aquino Bispo: Maria Poteira/Memórias de uma artesã de barro”.

 

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Fonte: Secom-UFG

Categorias: Memória Notícia 4