UFG expande pesquisa com zebrafish no Brasil
Professor do Iptsp coordena cooperação com UFMT para utilização do modelo
Professores da UFG e da UFMT no setor de animais aquáticos do CMPEA (Foto: Arquivo Pessoal)
EM SÍNTESE:
- UFG fortalece uso do zebrafish, ampliando pesquisas em ecotoxicologia, saúde e biotecnologia no Brasil.
- Cooperação inclui treinamento e fornecimento de zebrafish para biotério na UFMT.
- Colaboração cria rede científica no Centro-Oeste, expandindo biotérios e aplicações do zebrafish.
Marina Sousa
O Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (Iptsp) da Universidade Federal de Goiás (UFG) expande sua atuação na pesquisa com o zebrafish (Danio rerio), impulsionando o avanço do modelo experimental no Brasil.
Em outubro deste ano, a unidade acadêmica recebeu o professor Marcos Antônio Soares, do Departamento de Botânica e Ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para treinamento especializado em manejo, reprodução e bioensaios com a espécie.
A capacitação, realizada em parceria com o Centro Multiusuário de Produção e Experimentação Animal (CMPEA) e o Laboratório de Biotecnologia Ambiental e Ecotoxicologia (LaBAE) do Iptsp, foi coordenada pelo professor Thiago Lopes Rocha.
Durante a visita, o CMPEA também forneceu exemplares de zebrafish para o Laboratório de Biotecnologia e Ecologia Microbiana (Labem) da UFMT, visando apoiar a implementação do modelo experimental no biotério da instituição.
Segundo o professor Marcos Antônio, a formação no Iptsp foi essencial para aprimorar suas habilidades no manejo e experimentação com zebrafish, o que será crucial para os futuros ensaios ecotoxicológicos na UFMT.
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Zebrafish pode ser usado em diversas áreas de pesquisa (Foto: Arquivo Pessoal)
Colaboração
A visita marcou o início de uma colaboração científica entre os grupos de pesquisa liderados por Thiago Rocha, na UFG, e Marcos Antônio, na UFMT, fortalecendo uma rede de cooperação no Centro-Oeste.
O professor Thiago Rocha destaca a relevância do zebrafish como modelo em diversas áreas de pesquisa no Iptsp, incluindo avaliação toxicológica de produtos biotecnológicos, estudo da ecotoxicidade de poluentes, investigação de novos compostos para a saúde, e biomonitoramento ambiental.
Ele também ressalta a importância do CMPEA na formação de profissionais desde a graduação até a pós-graduação, e o papel do Iptsp na criação de novos biotérios com zebrafish em universidades brasileiras.
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Fonte: Iptsp
Categorias: Pesquisa Ciências Naturais IPTSP