Da Redação

A Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio do Programa de Pós-Graduação em Projeto e Cidade (Procidade), sediou, de 2 a 4 de dezembro, o IV Seminário Nacional Pensando o Projeto Pensando a Cidade. O objetivo foi discutir e avançar na produção de conhecimento sobre as distintas manifestações dos projetos urbanos e das teorias sobre a cidade, estabelecendo como temática principal Territórios Insurgentes, que abrangem os territórios temporais, espaciais, tecnológicos e até mesmo a invisibilidade de territórios.

Dentro do evento foi lançada a 1ª Jornada Universitária de Reforma Urbana (Juru), com participação, além da UFG, da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

Além da presença de autoridades, como o desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) Anderson Maximo Holanda, a vereadora Aava Santiago (PSDB) e o vereador eleito Edward Madureira Brasil (PT), o evento recebeu 60 pessoas das comunidades Sollar Vile, Paulo Freire, Nova Canaã e Mariele Franco. Ao todo, 150 pessoas participaram das atividades.

Para completar a ação, no próximo domingo (8/12), às 10h30, na comunidade Paulo Freire, região Noroeste de Goiânia, será realizada uma roda de conversa sobre o direito à cidade e a oficina "Como, logo existo: um ato disruptivo", que propõe uma reflexão sobre o ato de comer, entendido como um pressuposto de dignidade humana.

Na ocasião será feita uma aveioca, que consiste numa panqueca de polvilho, aveia, ovos e banana (outros tipos de farinha podem ser utilizadas, como a farinha do baru e a farinha do jatobá). A aveioca será servida com suco de limão com ou sem mel.

A ação, parte da Juru, é coordenada pela professora Karla Emmanuela Ribeiro Hora, da Escola de Engenharia Civil e Ambiental da UFG, e pelo professor Cleuton Freitas, do curso de Direito do Câmpus Goiás da UFG.

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Evento, realizado no Câmpus Samambaia da UFG, recebeu 60 pessoas de comunidades de ocupações urbanas (Foto: Arquivo Pessoal)