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Projeto vai levar cuidados paliativos a Aparecida de Goiânia
Parceria entre município e Iptsp/UFG visa implementar opções de cuidados adequados para idosos
Secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, e professora do Iptsp Marta Rovery de Souza (Foto: Marina Sousa)
Maria Eduarda Silva
Um projeto em parceria entre o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (Iptsp/UFG) e a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia pretende estimular e desenvolver políticas públicas que atendam a população idosa (60 anos ou mais) tratadas em seus domicílios ou institucionalizadas. A iniciativa visa promover o envelhecimento saudável e a proteção dessa população, que vem crescendo em todo o país e representa 15,8% dos brasileiros, segundo dados do IBGE.
O projeto "Fim de vida e cuidados paliativos em saúde" foi apresentado ao secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, no dia 24 de janeiro deste ano, no Iptsp. Para ele, o projeto "é de suma importância por tratar do envelhecimento com dignidade e sobre os cuidados necessários no fim da vida humana. As pessoas têm vivido mais, porém, isso não significa que estão vivendo bem ou que estejam sendo acolhidas e protegidas. É urgente e indispensável que a saúde pública garanta aos idosos a assistência rotineira e hospitalar de forma adequada, eficiente e acessível".
Além disso, Alessandro ressalta que a parceria com a UFG é de extrema importância para a melhoria da qualidade da saúde pública em Aparecida de Goiânia. "Estamos juntos com a UFG para treinar nossos profissionais e desenvolver e aprimorar conhecimentos e pesquisas em prol de políticas públicas, bem como de ações práticas e permanentes para essa população", comenta.
A coordenadora do projeto, Marta Rovery de Souza, professora do Departamento de Saúde Coletiva do Iptsp, também destacou que a iniciativa busca, por meio de pesquisas e estudos realizados em unidades de saúde e em instituições de longa permanência, criar uma espécie de "cardápio" de cuidados adequados para idosos. "Nosso enfoque é na pessoa, e não na doença", afirma.
A iniciativa reflete a demanda que o aumento da população idosa em todo o país exige, visto que, atualmente, o Brasil possui cerca de 32,9 milhões de idosos, segundo dados mais recentes do IBGE. Dessa quantidade, é estimado que 70% dependa exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), o que demonstra a relevância das políticas públicas que o projeto busca ofertar.
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Fonte: Iptsp
Categorias: envelhecimento Saúde IPTSP Notícia 3