Startup incubada na UFG mostra como a floresta pode inspirar alimentos saudáveis e sustentáveis
Nutricandies compôs delegação brasileira na COP30, em Belém
Da Redação
A startup Nutricandies, incubada no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI/UFG), mostrou na COP30, realizada este mês em Belém (PA), como a articulação entre ciência, tecnologia e conhecimento tradicional da floresta pode fortalecer a bioeconomia amazônica. A empresa, que nasceu de um projeto do doutorando Gustavo Rocha, do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, apresentou sua estratégia baseada na valorização de agricultores familiares da cadeia do cacau e no desenvolvimento de alimentos sustentáveis com foco na sociobiodiversidade.
Representada por José Ribamar Netto, conselheiro especial da startup, a Nutricandies teve acesso à Blue Zone, área reservada a lideranças e negociadores internacionais, onde acompanhou discussões estratégicas sobre financiamento climático e integração de comunidades locais nos processos de decisão. No painel sobre bioeconomia e biodiversidade amazônica, a empresa apresentou seu Chocolate Mel de Cacau, produto feito com bioinsumos reaproveitados da cadeia produtiva do cacau. Zero gordura, fonte de fibras, minerais e vitaminas, o chocolate já foi reconhecido por premiações nacionais e internacionais pelo impacto ambiental e nutricional.
Segundo José, a experiência na conferência reforçou a relevância do trabalho realizado pela Nutricandies. "Muito se falou em bioeconomia, que será o tema para os próximos passos pós-conferência, e temos satisfação em saber que já é algo que a Nutricandies faz nas comunidades na Amazônia e em nosso ecossistema no geral. Seguiremos com a missão de contribuir para manter a floresta em pé, preparando e investindo também em quem mora e cuida dela, com investimentos, capacitações e oportunidades para esse ecossistema", afirma.
Compromissos
A agenda da startup também incluiu participação no TEDx Amazônia e no Amazônia Reset da Global Shapers, nas docas de Belém, atividades das quais foi patrocinadora e painelista. As discussões reforçaram a urgência de aumentar investimentos e mecanismos de financiamento para acelerar iniciativas de impacto climático.
Um dos consensos da COP30 foi a importância de integrar as populações da floresta às principais mesas de discussão. A mensagem central do encontro foi clara: preservar a Amazônia exige unir o conhecimento científico ao conhecimento de quem habita e cuida desse território, construindo soluções conjuntas para os desafios climáticos.
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Fonte: Secom UFG
Categorias: Empreendedorismo Ciências Naturais CEI Notícia 7






