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Universidade Federal de Goiás
Curso restauro

Restauração das Ruínas de São José da Boa Morte é destaque internacional

Em 28/11/25 10:38. Atualizada em 28/11/25 10:38.

Professor da UFG Wolney Unes apresentou o projeto como modelo de conservação na Universidade de Liverpool

 

Curso restauro
Ruínas da Igreja de São José da Boa Morte, em Cachoeiras de Macacu (RJ) | Foto: Divulgação

 

Da Redação

As obras de consolidação das Ruínas da Igreja de São José da Boa Morte, em Cachoeiras de Macacu (RJ), iniciadas em janeiro deste ano, já começam a ganhar visibilidade internacional. O projeto, conduzido pela Elysium Sociedade Cultural em parceria com a prefeitura de Cachoeiras de Macacu e patrocinado pela Nova Transportadora do Sudeste (NTS), foi apresentado como caso exemplar de boas práticas no curso de restauro e reúso do Instituto de Patrimônio Histórico da Universidade de Liverpool, na Inglaterra.

A iniciativa foi apresentada pelo diretor-técnico da Elysium e professor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Federal de Goiás (CEB/UFG), Wolney Unes, convidado para atuar como docente visitante no Heritage Institute da instituição britânica em 2025. Durante a exposição, Unes detalhou o trabalho realizado ao longo do último ano nas Ruínas de Macacu, ressaltando o caráter integrado do projeto, que reúne preservação, sustentabilidade e valorização da memória local.

Entre as ações em andamento estão o reforço estrutural do sítio histórico e a implantação de um mirante que oferecerá aos visitantes uma nova forma de compreender e observar o antigo templo religioso.

Os estudantes do curso de Design e Reúso do Patrimônio tiveram acesso direto aos aspectos históricos e técnicos do projeto, guiados pelo próprio coordenador da intervenção. Unes destacou os rigorosos levantamentos e estudos prévios realizados antes do início das obras, além do comprometimento da equipe multidisciplinar envolvida.

Um dos pontos centrais discutidos com os alunos foi o mirante autoportante, construído em metal e aço corten, que permitirá novas áreas de observação sem contato físico com as paredes originais da igreja. Segundo Unes, o engenheiro Pedro Carim buscou refletir princípios fundamentais da restauração do patrimônio: leveza, segurança e reversibilidade, garantindo interação plena do público com o local, preservando ao mesmo tempo sua integridade.

Impacto social

Além dos avanços técnicos, Unes enfatizou o impacto social da iniciativa. "Além da consolidação estrutural e da instalação de novas infraestruturas para visitantes, a iniciativa criou um centro comunitário e de artesanato para acolher workshops e formação profissional para os residentes locais. Nosso objetivo é tornar esse patrimônio parte integrante da comunidade, fortalecendo a memória coletiva e ampliando as oportunidades de educação e envolvimento", afirmou durante a apresentação.

 

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Professor Wolney Unes, da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG | Foto: Divulgação

 

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Fonte: Secom UFG

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