EDITORIAL: Luz, ciência e vida na universidade
Editorial: Luz, ciência e vida na universidade
Texto: Michele Martins*
Em 2015 celebramos o Ano Internacional da Luz, inspiração temática para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e para o Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG (Conpeex). A escolha desse tema é uma forma de chamar a atenção para aspectos importantes do conhecimento e do desenvolvimento humano produzidos na área da Física.
Nessa área, a UFG também apresenta a sua contribuição: pesquisadores do Instituto de Física, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizam experimento que utiliza a luz para demonstrar um protocolo de criptografia quântica com 18 vezes mais caracteres do que os utilizados em mecanismos de segurança, como as chaves dos cofres bancários mais seguros do mundo. São estudos como esse que alinham as pesquisas de base teórica às de aplicação prática.
Com o tema Luz, Ciência e Vida, o Conpeex, que será realizado em outubro, colocará em evidência a produção científica e cultural da UFG. Esse é o maior evento acadêmico da instituição. Em sua décima segunda edição, o Conpeex registrou 6.000 inscritos, 79 minicursos voltados para a comunidade interna e externa, além de 1.800 trabalhos que serão apresentados. Reafirmando, assim, a sua importância para a divulgação científica e a integração com a comunidade.
Parte dessa produção científica da UFG pode ser conferida também nas matérias sobre desta edição do Jornal UFG. São pesquisas que buscam, sobretudo, oferecer à sociedade um conhecimento que faça diferença nas vidas das pessoas e que alcançam grande repercussão. Como é o caso do trabalho desenvolvido pela equipe do Laboratório de Métodos de Extração e Separação (Lames) do Instituto de Química (IQ). Neste ano, as pesquisas do Lames foram destaque, inclusive, na mídia nacional, que revelou os estudos na área de biocombustíveis aqui produzidos.
Os recursos naturais também servem de base para outras pesquisas, tanto da área da saúde, quanto do paisagismo. Testes desenvolvidos no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) comprovaram que os inseticidas produzidos com base em substâncias de plantas têm eficácia equivalente aos produtos químicos atualmente comercializados, mas com a vantagem de produzir menor impacto ambiental.
E, em época de jabuticaba, que tal conhecermos uma forma de aproveitar até a casca e as sementes dessa saborosa fruta em receitas nutritivas? É o que propõe os estudos promovidos pelo curso de Engenharia de Alimentos da Escola de Agronomia, que comprovam ser possível aproveitar cascas, caroços e sementes de frutas e hortaliças em receitas deliciosas e nutritivas, como opção para substituir ingredientes comuns de receitas já existentes. Também na Escola de Agronomia conhecemos o estudo dedicado a examinar espécies do Cerrado e a viabilidade de seus cultivos para fins paisagísticos, tema ainda pouco estudado no Brasil. Confira esses e outros assuntos nesta edição do Jornal UFG. Boa leitura.
*Coordenadora de Imprensa da Ascom
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Fonte: Ascom/UFG
Categorias: editorial