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Universidade Federal de Goiás
Editorial

A opinião de quem nos interessa

Em 29/07/16 11:35. Atualizada em 04/08/16 11:54.

Retorno crítico é cada vez mais importante para que o Jornal UFG se consolide

Michelle Martins*

Antes de começar a falar dos destaques desta edição, quero compartilhar com todos a intensa satisfação que a equipe do Jornal UFG sentiu com a repercussão que as matérias da edição passada alcançaram. Diversos leitores nos retornaram para comentar suas impressões, em sua maioria positivas, sobre os textos e a diagramação. Principalmente, em relação à matéria Amizade entre elas. Esse retorno crítico é cada vez mais importante para que o Jornal UFG se consolide, de fato,  como referencial de leitura e divulgação da produção acadêmica e do engajamento da UFG, nas diversas instâncias do ensino, da pesquisa e da extensão.

Nesse mês, o assunto de maior destaque desta edição é a segurança na UFG. Apesar das ocorrências identificadas em uma ampla pesquisa produzida pelo Núcleo de Estudos sobre Criminalidade e Violência (Necrivi) apontarem que a Universidade ainda está em situação mais segura em relação a muitas cidades de Goiás, o sentimento de insegurança tem sido constante entre as pessoas que passam pelos câmpus diariamente. No entanto, essa mesma comunidade que reclama por melhorias nas ações de segurança promovidas pela instituição, não participa dos fóruns e audiências nos quais o assunto é discutido. Iniciadas há mais de um ano, as etapas de construção da Política de Segurança da UFG estão chegando à fase final com o registro de uma baixa participação da comunidade nos debates promovidos internamente. Essa foi a principal questão explorada pelas equipes da Ascom, Rádio Universitária e TV UFG que produziram a mesa-redonda desta edição. Reflexões importantes que merecem ser conferidas, especialmente para que possamos ainda contribuir na condução do processo de criação da Política de Segurança da UFG.

Àqueles que se interessam por novas tecnologias, trouxemos nessa edição a entrevista com o pesquisador Aron Quigley, da Escola de Ciências da Computação da Universidade de St. Andrews, na Escócia. Ele aborda o atual desafio da interação humana e as tecnologias digitais de encarar a superação da grande distância que atualmente existe entre os mecanismos operacionais das máquinas e a percepção dos nossos sentidos. Segundo ele, há uma aposta quanto às possibilidades de ampliação das relações humanas por meio das tecnologias de informação e comunicação. Entretanto, como bem destaca o pesquisador, ainda temos muito a avançar em nossa postura de cobrar dos governos a democratização ao acesso às novas tecnologias.

Nessa mesma temática, trouxemos uma matéria na qual evidenciamos a problematização do modelo de escola adotado no Brasil em contraponto à evolução das mídias digitais. Essa é uma das preocupações dos integrantes do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Inclusão e Novas Tecnologias (LabIN), da Faculdade de Educação. Na matéria Os desafios da escola na era tecnológica, é possível conferir alguns dos principais erros e acertos que surgem no cotidiano pedagógico na tentativa de atualizar a linguagem e a educação brasileira em relação à  utilização de mídias digitais. Profissionais dessa área alertam para o desafio que é enfrentar as deficiências na infraestrutura das escolas e na formação dos professores.

Tratamos ainda sobre integridade acadêmica. Você sabe o que é isso? A integridade acadêmica envolve diferentes assuntos, como o incentivo à transparência, o combate ao plágio e a falsificação de dados. Em uma série de artigos para essa coluna, os membros do Comitê de Integridade da UFG (CIA/UFG) abordarão, nesta e nas próximas edições do Jornal UFG, alguns desses assuntos com o objetivo de fomentar o debate sobre integridade acadêmica na comunidade da UFG. Nesta edição, confira o artigo sobre o viés de confirmação. Boa leitura!

 * Coordenadora de Imprensa da Ascom

 

Categorias: editorial Edição 81