Pelo direito de existir
Jornal UFG traz nesta edição assuntos que precisam pautar os debates dentro e fora da Universidade
Luiz Felipe Fernandes*
Dar espaço para grupos sub-representados socialmente é mais que uma obrigação de um veículo de comunicação institucional. É o reconhecimento de que, apesar de avanços pontuais, muito ainda deve ser feito para que tenhamos uma sociedade mais justa, democrática e diversa. Atento a essa responsabilidade, o Jornal UFG traz nesta edição dois assuntos que precisam pautar os debates dentro e fora da Universidade: a invisibilidade de grupos historicamente subalternizados e a intolerância religiosa.
O primeiro tema é tratado com sensibilidade na reportagem de Vinícius Paiva, elucidativa ao discorrer sobre lugar de fala e de escuta e, em última instância, sobre o direito de existir. O repórter concebeu um jogo de tabuleiro, ilustrado por Marcos Fernandes, que demonstra como privilégios sociais garantem mais oportunidades para quem os detém. Para abordar o segundo tema, a repórter Angélica Queiroz trouxe o relato de representantes de religiões de matriz africana e do islamismo para uma reflexão sobre a incompreensão que nos leva a fechar os olhos para a fé alheia. A matéria tem a ilustração de Gabrielle Carneiro.
E depois de Goiânia e Catalão, agora é a vez dos estudantes da Regional Jataí darem início ao ano letivo. Que discussões como as que trazemos às nossas páginas estejam presentes durante toda a jornada acadêmica, pautando relações pessoais e profissionais.
*Coordenador de Jornalismo da Ascom
O Jornal UFG é fruto de um trabalho integrado. Para esta edição contamos com a contribuição dos bolsistas de Publicidade Marcos Fernandes e Gabrielle Carneiro (da esq. para a dir.). O bolsista Vinicius Paiva e a jornalista Angélica Queiroz assinam as reportagens que discutem invisibilidade e intolerância religiosa, respectivamente. Angélica também é editora-assistente do Jornal UFG.