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Universidade Federal de Goiás
Exu capa

Pesquisa da UFG investiga a origem da associação de Exu ao diabo

Em 27/04/22 12:33. Atualizada em 27/04/22 12:43.

Entidade religiosa ganha novo destaque após resultado dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro

Exu interna

O carnaval 2022 do Rio de Janeiro colocou a figura de Exu em destaque quando a escola de samba Grande Rio venceu a disputa ao homenagear a entidade religiosa, presente em cultos de matriz africana no Brasil, como o candomblé e a umbanda. O samba-enredo, de acordo com seus idealizadores, foi pensado para desmistificar a divindade constantemente associada ao “diabo”. O interesse em quebrar os estereótipos que circundam o orixá e resgatar a sua origem mobiliza uma diversidade de produções, desde às culturais até científicas. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) caminhou nessa direção e fez o resgate histórico e cultural da divindade, investigando o caminho percorrido pelo orixá desde sua origem entre os povos iorubás até o contexto da umbanda. O estudo buscou compreender como surgiu a vinculação entre Exu e o demônio e foi divulgado pelo Jornal UFG em 2018.

A matéria As representações de Exu: de orixá a egum retrata o percurso de investigação do historiador Léo Carrer Nogueira, que nasceu “em berço umbandista”, em direção à compreensão das interpretações de Exu nas religiões de matriz africana, especialmente na umbanda. Assim como mostra a reportagem, o pesquisador resgatou a origem da demonização do Exu, que remonta os escritos de viajantes que passaram pela região iorubá entre os séculos 19 e 20. E traçou cinco interpretações da entidade, que se dividem na “negação do Exu”, na sua ligação ao “diabo”, como espírito “em evolução”, como “agente mágico universal” e como “protetor”. Confira a matéria completa sobre o estudo, realizado no Programa de Pós-graduação em História da UFG.

Fonte: Secom UFG

Categorias: Humanidades FH