Led's
Suas curiosidades científicas respondidas pelos especialistas da UFG
Elas se tornaram mais populares por causa da fama de baixo consumo de energia e durabilidade maior. Embora já tenham sido adotadas por muitos consumidores, no uso, as lâmpadas LEDs ainda não superam as lâmpadas convencionais. O resultado do consumo reduzido são as dúvidas em relação ao produto. O professor do Instituto de Física (IF) Lauro June Queiroz Maia responde as perguntas que permeiam o imaginário das pessoas quando o assunto é a nova tecnologia denominada lâmpadas LEDs.
O que são lâmpadas LEDs?
Lauro Maia – LEDs é a sigla em inglês para light emitting diodes, ou seja, diodos emissores de luz. Essas lâmpadas são capazes de emitir luz visível, ultravioleta e infravermelha.
O que há de diferente nessa tecnologia?
Lauro Maia – As lâmpadas LEDs são responsáveis por uma baixa emissão de calor, ao contrário das lâmpadas incandescentes convencionais. Elas possibilitam um menor consumo de energia, fácil controle do brilho, não têm mercúrio em sua composição química e sua vida útil é longa (de
Como essas lâmpadas podem ser usadas?
Lauro Maia – As lâmpadas LEDs têm usos e aplicações diversificados. Podem ser utilizadas na cura de resinas dentárias, no auxílio de cirurgias, na iluminação de ambientes internos e externos, no corte de materiais com alta precisão (ferramenta de corte), além do uso em aparelhos eletrônicos como MP3, DVD, TV’s, computadores e sensores.
A lâmpada de LED é cara?
Lauro Maia – A fabricação das lâmpadas LEDs é de alto custo. Requer equipamentos sofisticados, ambientes extremamente limpos e materiais puros. Avanços na obtenção de novas tecnologias de fabricação estão diminuindo substancialmente esses custos. Mas ainda são superiores aos das lâmpadas convencionais.
O que difere as lâmpadas de LEDs das lâmpadas incandescentes?
Lauro Maia – Nas lâmpadas incandescentes convencionais, um filamento (fio metálico) é aquecido pela passagem de corrente elétrica para que ocorra emissão de luz. Já os LEDs emitem luz pela passagem de corrente elétrica entre dois tipos de materiais semicondutores (um com excesso de cargas negativas e outro com excesso de cargas positivas). As LEDs não têm possuem filamento aquecido a altíssimas temperaturas. Por isso, oferecem apreciável redução do consumo de energia elétrica e maior relação custo-benefício.
Lauro June Queiroz Maia é professor da área Propriedades Óticas de Materiais do Instituto de Física da UFG
Fonte: AscomUFG