Suas curiosidades científicas respondidas pelos especialistas da UFG

A nanotecnologia consiste na manipulação de átomos e moléculas de forma a colocá-las em determinados lugares para exercer funções específicas. Esse ramo da ciência engloba hoje muitas áreas de pesquisa, sendo estratégico para diversos setores da indústria. O seu desenvolvimento trará importantes consequências econômicas, sociais e ambientais para os países que investirem em nanotecnologia.

Pesquisadores da UFG já se destacam à frente de pesquisas nessa área, principalmente as que investigam a caracterização de nanoestruturas magnéticas para aplicações tecnológicas e biomédicas. Professores e pós-graduandos do Instituto de Física e do Instituto de Ciências Biológicas também têm se dedicado aos estudos sobre magneto-hipertermia.

De acordo com o professor Andris Bakuzis do Instituto de Física, a técnica consiste na aplicação de nanopartículas magnéticas no organismo, que, quando submetidas a um campo magnético alternado (oscilante), produzem um aquecimento local, matando especificamente as células cancerígenas. O material utilizado para o tratamento, ou a nanoestrutura, é a magnetita. Essa nanoestrutura dispersa em pH fisiológico forma o que é chamado de fluido magnético biocompatível, o qual, dependendo do recobrimento molecular, é capaz de se ligar às células tumorais sem causar reações tóxicas ao organismo do indivíduo.

Questionado sobre como os pesquisadores obtiveram a nanopartícula, o professor Andris Bakuzis explicou que o procedimento é muito simples. Quer saber mais sobre como os pesquisadores obtém a magnetita? Então vamos relembrar um pouco das aulas de físico-química do ensino médio para entendermos como é possível sintetizar a magnetita.

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