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Universidade Federal de Goiás
Moçambique

UFG busca aproximação cultural, pedagógica e científica com Moçambique

Em 16/04/25 08:09. Atualizada em 16/04/25 09:28.

Professoras da UFG estiveram no país africano para discutir projetos de ensino e pesquisa

 

Moçambique

Participantes do Seminário Africanidades Brasileiras, na Universidade Pedagógica de Maputo, em Moçambique (Foto: Divulgação)

 

Da Redação

As professoras da Universidade Federal de Goiás (UFG) Joana Abreu e Renata de Lima Silva (Renata Kabilaewatala) estiveram, no início deste mês, em Moçambique, para mais uma etapa do projeto intitulado "Africanidades brasileiras: uma ponte entre Brasil e Moçambique". Joana e Renata são docente da Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD) e da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), respectivamente. Foi a terceira ação internacional do projeto na busca por aproximações culturais, pedagógicas e científicas entre os dois países.

As ações foram viabilizadas pelo apoio das universidades parceiras em Moçambique assim como da UFG, e principalmente pela aprovação no programa de desenvolvimento acadêmico Abdias do Nascimento 16/2023 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O programa concede bolsas de estudos para a formação de estudantes pretos, pardos e indígenas e pessoas com deficiência, além de ampliar a mobilidade internacional desses estudantes em cursos de graduação e pós-graduação.

O intercâmbio busca incentivar projetos de pesquisa e capacitação em instituições de excelência que apoiem a inclusão e as ações afirmativas. Segundo Renata, que coordena o projeto, o objetivo é proporcionar experiências educacionais que promovam a igualdade racial, combatam o racismo e valorizem as culturas afro-brasileiras e indígenas.

 

Leia também: Número de estudantes negros na UFG salta de 10% para 53% em 14 anos

 

Moçambique

Reunião de trabalho no Instituto Guimarães Rosa, da Embaixada do Brasil em Moçambique (Foto: Divulgação)

 

Intercâmbio

Em Maputo, capital moçambicana, as professoras brasileiras foram recebidas por representantes da Universidade Pedagógica (UP) e Universidade Eduardo Mondlane (UEM). A professora Célia Muntevuya (UP) – que visitou a UFG na primeira missão do projeto – e a professora Teresa Manjate (UEM), já haviam recebido, em meados do ano passado, os estudantes da UFG Alex Sander Fernandes (PPGAC) e Jordana Dolores (PPGACT) para o mestrado e doutorado sanduíche, respectivamente.

Na ocasião foi realizado o Seminário Africanidades Brasileiras e Poéticas Afro-Ameríndias, na Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes (FCLCA) da UP, com mediação da professora Teresa Manjate (UEM) e transmissão ao vivo. Para uma plateia cheia, a coordenadora do projeto pôde apresentar um pouco mais da sua trajetória e da proposta, tanto do programa Abdias Nascimento quanto do projeto "Africanidades brasileiras".

Posteriormente, no mesmo local, as professoras Renata e Joana participaram de uma roda de conversa com estudantes da pós-graduação da instituição sobre experiências de supervisão de dissertações e teses, com mediação do professor Paulino Paulo Fumo (UP). No início da semana passada, docentes e discentes do projeto participaram de evento institucional em comemoração ao Dia da Mulher Moçambicana no Centro Cultural Moçambique-China e realizaram reunião de trabalho no Instituto Guimarães Rosa da Embaixada do Brasil em Moçambique. Ainda foram realizadas outras ações, como uma vivência com artistas locais.

Uma nova chamada simplificada está aberta até o próximo dia 20 de abril para pessoas interessadas nas bolsas de mestrado e doutorado sanduíche em Moçambique pelo projeto. Podem participar estudantes brasileiros pretos, pardos, indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades dos seguintes programas de pós-graduação: Performances Culturais (UFG), Artes da Cena (UFG), Letras e Linguística (UFG) e Artes Cênicas (UnB).

 

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Fonte: Secom UFG

Categorias: Intercâmbio Humanidades FEFD Emac Notícia 4