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Universidade Federal de Goiás

Cristalografia

Em 13/07/10 00:20. Atualizada em 21/08/14 11:45.


Suas curiosidades científicas respondidas pelos especialistas da UFG

 

Ao passar pelo pátio entre os blocos do Instituto de Química e o Instituto de Matemática e Estatística, muitos alunos ficam curiosos acerca do que acontece em uma entrada subterrânea, cuja placa indica “Laboratório de Cristalografia”. O professor do Instituto de Física da UFG Carlito Lariucci explicou do que se trata em entrevista ao Jornal UFG On-line.

Angélica Queiroz

 

O que é cristalografia? 

Carlito Lariucci: Cristalografia é a ciência que tem por objetivo essencialmente o conhecimento da estrutura dos materiais no nível atômico, independentemente do seu estado físico e de sua origem, e das relações entre essa estrutura e suas propriedades. Portanto, é uma ciência de fronteira principalmente entre a física e a química.

 

Quando foi criado e como funciona o Laboratório de Cristalografia da UFG? 

Carlito Lariucci: O laboratório de Cristalografia foi o primeiro laboratório experimental do Instituto de Física, criado no início da década de 1970. Ele é um laboratório de pesquisa no qual o principal objetivo é a elucidação de estrutura molecular e cristalina de materiais.

O laboratório tem uma interface com grupos de pesquisa do próprio Instituto de Física (Grupo de Materiais e Grupo de Ressonância Magnética), do Instituto de Química, da Faculdade de Farmácia e o Instituto de Ciências Biológicas da UFG, além de interações com pesquisadores da Universidade de Brasília e das Universidades Federais da Bahia, de Uberlândia, de Viçosa, do Rio de Janeiro.

 

Quais as principais pesquisas desenvolvidas pelo laboratório?

Carlito Lariucci: O trabalho desenvolvido no laboratório é de pesquisa básica de substâncias que, potencialmente, têm propriedades farmacológicas e aplicações tecnológicas.

Atualmente os cinco principais projetos de pesquisa em desenvolvimento no laboratório são: “Estudo estrutural de fármacos”; “Estudo estrutural, por difração de raios X, de cristais com atividade biológica, provenientes da flora do cerrado e sintéticos”; “Síntese e caracterização estrutural de compostos modelo de sítios metálicos de metalothioneínas”; “Desenvolvimento de complexos metálicos com potencial antineoplásico e antiparasitário” e “Desenvolvimento de biossensores enzimáticos e biomiméticos à base de oxidases comerciais e extraídas da biodiversidade do Cerrado”.

 

Quem participa desses projetos?

Carlito Lariucci: Estão envolvidos, além de mim, o professor José Ricardo Sabino e estudantes de doutorado, mestrado e de graduação (Pibic, Pivic e voluntários).

 

 

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Fonte: AscomUFG