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Universidade Federal de Goiás

Crescimento com foco na participação

Em 21/01/14 16:04. Atualizada em 24/11/14 14:13.

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Publicação da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás 
ANO VII – Nº 64 – NOVEMBRO / DEZEMBRO – 2013

Crescimento com foco na participação

Participação da comunidade universitária e da sociedade foi decisiva no modelo de expansão da universidade

Texto: Ascom | Fotos: Carlos Siqueira, Weber Félix e Vinícius Batista

Reuni

Conselho Universitário aprova Reuni

Desde o início da gestão (2006 - 2013), conduzida pelo reitor Edward Madureira, diretores de unidades, servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes, foram chamados para participar das decisões, que envolviam a universidades. A descentralização dos processos foi o principal foco da administração. Uma das ações que marcou essa nova forma de pensar a UFG foi a realização das reuniões do Conselho de Integração Universidade-Sociedade (Cius).

O desafio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), tinha como objetivo ampliar o acesso à educação superior. A implantação do Reuni foi amplamente discutida em cada unidade, antes de ser aprovada pela universidade, o que foi determinante para a qualidade da expansão. Os efeitos da iniciativa podem ser constatados pelos expressivos números da expansão, ocorrida principalmente entre 2008 e 2013.

As ações do Reuni se concentraram na ampliação da infraestrutura e na contratação de pessoal, que resultaram no aumento de vagas nos cursos de graduação, de 3.618 vagas, em 2006, para 6.355, em 2013. A oferta de cursos noturnos, também foi ampliada, bem como ações de inovação pedagógica e de combate à evasão. A UFG passou de 1.191 para 2.175 docentes nos últimos oito anos, muitos deles já com doutorado, qualificando, ainda mais, o ensino, a pesquisa e a extensão.

Projeção nacional – A UFG ocupou espaços importantes na esfera nacional, graças à opção pelo compartilhamento da gestão. Pró-reitores assumiram a coordenação dos fóruns nacionais nas áreas de graduação, pós-graduação, recursos humanos, administração e finanças. Edward Madureira foi o primeiro reitor da UFG a presidir a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o que resultou em um importante canal de interlocução com o governo federal. A atitude de aproximar a instituição com diferentes interlocutores fortaleceu valores, estreitou parcerias e facilitou a articulação política. O diálogo autônomo e isento com a bancada federal permitiu à UFG obter recursos de emendas de todos os parlamentares goianos, independentemente de vinculação política.

Cultura e internacionalização

A aproximação da UFG com a comunidade tanto interna quanto externa também ocorreu pelo viés cultural, com projetos como o Música no Câmpus, que trouxe shows de diversos artistas à universidade, e o Centro Cultural UFG, que apresentou espetáculos de teatro, música, literatura e dança.

Outra forma de aproximação se deu em outros países, com a intensificação da mobilidade internacional de estudantes de graduação, que cresceu mais de 1000% na UFG. Isso foi possível, devido à realização de diversos convênios com instituições estrangeiras e também com o Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. O crescimento do número de estudantes estrangeiros da UFG também foi intenso, trazendo uma nova experiência à comunidade acadêmica, que tem a oportunidade de conviver com outras culturas, inclusive no campo científico.

Reunião Reuni

Reunião entre a Coordenação de Assuntos Internacionais (CAI) e estudantes intercambistas da UFG antes da partida para estudos em instituições estrangeiras

 

Projetos com base na economia solidária

Em 2010, a UFG inaugurou a sede própria da Casa Projetos Sociais, no Câmpus Samambaia. O espaço, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), foi criado com a finalidade de manter importantes parcerias, por meio das quais se compartilham interesses e ações promotoras de desenvolvimento dos segmentos socialmente menos favorecidos.

Uma das ações da Casa Projetos Sociais visa impulsionar programas de coleta seletiva em diversos municípios do interior goiano. Trata-se do projeto Catadores Solidários (Cata Sol), aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da sua Secretaria Nacional de Economia Solidária, que a ele destina R$ 1,7 milhão. O projeto tem também a interface de importantes ações do Ministério Público (MP) estadual.

Incubadora social

Estudantes ministram cursos para membros das cooperativas da Incubadora Social

O maior dos projetos sediados na Casa é o da Incubadora Social da UFG, cujas atividades tiveram início em 2008 e que atualmente assiste oito cooperativas de seleção do lixo reciclável. Isso significa que os gestores dessas organizações têm acesso aos programas de formação e capacitação oferecidos pela universidade, com base na Economia Solidária. As atividades têm o envolvimento direto de estudantes e professores de diversos cursos. Estima-se um impacto direto na formação de 350 pessoas de baixa renda.

 

Cresce a assistência estudantil

Após o ingresso dos estudantes na universidade, apareceu um novo desafio: a permanência. Com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), do MEC, implementado em 2008, a UFG passou a ter recursos regulares em apoio à permanência e conclusão da graduação para estudantes de baixa renda. Com isso, a universidade evita não só a evasão, mas proporciona qualidade à vida acadêmica desses estudantes.

Mesmo antes da criação do Pnaes, a assistência estudantil já havia crescido 42% com recursos da própria universidade. Com o programa federal, o avanço foi vertiginoso, superior a 1,2 mil por cento. Os recursos para a área passaram de R$ 980 mil, em 2009, para mais de R$13 milhões, em 2013. Nesse período, a oferta da bolsa permanência subiu 516% e da bolsa alimentação 394,66%. O programa inclui diversas ações, como moradia estudantil, alimentação, transporte, atenção à saúde, inclusão digital, creche e apoio pedagógico, por meio de bolsas, da aquisição de materiais e da oferta de serviços.

 PNAES

Evolução dos recursos para Assistência Estudantil (2006 - 2013)

 

Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Goiânia caminha para a consolidação do seu Parque Tecnológico. O primeiro passo já foi dado, com a inauguração do Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI), o primeiro edifício do Parque Tecnológico Samambaia.

Trata-se de um centro de tecnologia de ponta, situado no Câmpus Samambaia, para o desenvolvimento de soluções e de materiais para as empresas e indústrias do país, com foco no Estado de Goiás e região.

A iniciativa é pioneira no Centro-Oeste. De acordo com o coordenador do projeto de Implantação do CRTI, Jesiel Freitas Carvalho, a instalação de parques tecnológicos é um fenômeno mundial, que visa aproximar a geração de conhecimento e a sua conversão em produtos tecnológicos. Já em funcionamento, o Centro multi-institucional e multiusuário, a serviço de empresas públicas e privadas, traz uma concepção inovadora baseada no compartilhamento de uma excelente infraestrutura em pesquisa, racionalizando recursos e potencializando a relação investimento/benefício para diversas áreas do conhecimento.

A obra, executada pela UFG, foi possível graças às importantes parcerias, como as estabelecidas com o Instituto Federal de Goiás (IFG), o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) e a Universidade Estatual de Goiás (UEG), co-executores do projeto. Os recursos investidos no CRTI, da ordem de R$ 20 milhões, são oriundos da Financiadora de Projetos (Finep), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectec) e de emendas dos parlamentares no Congresso Nacional.

CRTI autoridades

Inauguração do Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI). Parceria entre: UFG, Fapeg, Governo de Goiás, Ministério da Ciência e Tecnologia, Finep e apoio da Caixa Econômica Federal. Nesta foto: reitor eleito da UFG, Orlando Afonso Valle do Amaral; governador Marconi Perillo; presidente da Comissão Coordenadora de Implantação do CRTI, Jesiel Freitas Carvalho; reitor da UFG, Edward Madureira Brasil; presidente da Fapeg, Maria ZaíraTurchi; reitor do IFG, Jerônimo Rodrigues; ex-reitora da UFG, Milca Severino; reitor do IF Goiano, Vicente Pereira de Almeida; reitor da UEG, Haroldo Reimer e Hélio Naves - Fieg.

 

 

 

Reitoria itinerante Campus UFG de Catalão

A importância do projeto Reitoria Itinerante ,assumido desde 2006, quando o reitor e pró-reitores transferiram suas atividades executivas semanalmente, para o Hospital das Clínicas, o maior órgão da UFG, se dá pela descentralização, valorização integral da instituição e a possibilidade de uma atuação multicâmpus, uma vez que a iniciativa chegou aos Câmpus Catalão, Jataí e Cidade de Goiás, estimulando a participação acadêmica numa ação mais autônoma.

Centro de Estudos Brasileiros

Fundado em 1962, sob a direção do escritor e então docente da UFG Gilberto Mendonça Teles, e fechado em 1964, logo após o golpe militar, por ser considerado um núcleo subversivo, o Centro de Estudos Brasileiros foi reativado na UFG. O ato marcou o X Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Conpeex), realizado em outubro de 2013. Agora um projeto de extensão da UFG, o CEB traz novas propostas, como a realização de estudos relativos a vários aspectos da cultura, local, regional e nacional e a oferta de cursos de formação.

Acessibilidade estacionamento

Pessoas da comunidade universiária com necessidades especiais recebem atenção específica na UFG. Em 2008, foi criado o Núcleo de Acessibilidade, para viabilizar uma educação superior inclusiva às pessoas com deficiência, por meio da minimização de barreiras operacionais, físicas, pedagógicas e de comunicação. A universidade investe em pesquisas, buscando recursos e tecnologias assistivas para o acesso aos ambientes, às ações e aos processos educativos nela desenvolvidos.

Mapa campus aparecida

A UFG tem como um de seus objetivos a interiorização de suas atividades fins, inclusive a transferência e a inovação tecnológica. Dessa forma, foi criada no Câmpus Catalão a Incubadora Athenas, em funcionamento desde 2011. Em 2013, iniciou o estudo de viabilidade para implantar outra incubadora no Câmpus Jataí. Entre 2014 e 2015 deverão entrar em funcionamento os novos câmpus de Aparecida de Goiânia, no entorno de Goiânia, e Cidade Ocidental, no entorno de Brasília, DF. Ações futuras apontam para o norte goiano.

LaboratórioRecepção Congada

Uma importante iniciativa teve início logo no começo da gestão: a efetivação do que era estabelecido no Regimento e Estatuto da UFG sobre a dotação de 6% do orçamento de custeio líquido para as áreas de pesquisa e pós-graduação e de 2% para a extensão e cultura. De 2006 a 2012, esse fomento foi de aproximadamente R$ 6 milhões para a pesquisa, inovação e melhoria da infraestrutura, e R$ 1,2 milhão para as atividades de extensão e cultura, além dos recursos oriundos dos órgãos de fomento à pesquisa. No caso da extensão, a instituição viabilizou ainda grandes projetos, como o Música no Câmpus e o Centro Cultural. O novo Estatuto da UFG, aprovado em 29 de novembro de 2013, reafirma essa percentagem de recursos à pesquisa e eleva para 4% do custeio líquido à extensão.

Categorias: Expansão Consuni Assistência Estudantil Projetos

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