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Universidade Federal de Goiás

REGIONAL CATALÃO: Projeto propõe uso de sucatas para ensino de Física em sala de aula

Em 26/04/16 16:45. Atualizada em 28/04/16 17:59.

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Projeto propõe uso de sucatas para ensino de Física em sala de aula

Para pesquisador, inovação desperta maior interesse dos alunos pela disciplina

Texto: Angélica Queiroz  | Fotos: Divulgação

 Projeto propõe uso de sucatas eletrônicas em sala da aula como alternativa para despertar o interesse dos alunos por Física

Projeto propõe uso de sucatas eletrônicas em sala da aula como alternativa para despertar o interesse dos alunos por Física

 

A ideia de reaproveitar sucatas é antiga. Muitos profissionais de escolas técnicas do curso de eletrônica têm por hábito este procedimento. No entanto, essa prática ainda não é muito utilizada como forma de ensino de Física nas escolas. Atento a isso e, pensando em uma estratégia para despertar maior interesse dos alunos pelas aulas teóricas, Espedito Rodrigues desenvolveu em seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física na Regional Catalão uma proposta de utilização de sucatas para o ensino do tópico sobre semicondutores no Ensino Médio. A proposta, que possibilita o reuso de quase todo tipo de sucata eletrônica para produção de outros equipamentos, foi testada pelo professor com um grupo de alunos do terceiro ano de uma escola pública de Uberlândia.

Espedito Rodrigues lembra que o desenvolvimento tecnológico apresenta, a todo o momento, mais e mais inovações e os jovens acompanham este crescimento com muita habilidade. “Daí pensei: por que não ministrar um treinamento prático relacionado a estas tecnologias, permitindo ao aluno a compreensão de seu funcionamento?”, relata. Assim, a proposta de inserir o estudo de semicondutores no Ensino Médio surgiu como uma possível solução para o desinteresse dos alunos, possibilitando aulas práticas com manipulação de ferramentas de produção e montagem, concebendo um novo produto, com uma ou várias aplicações.

De acordo com o pesquisador, os estudantes que testaram o método, aprovaram. “Todos eles se mostraram realmente muito dispostos a aprender sobre semicondutores, pois o tema está ligado à eletrônica, que é um assunto que chama a atenção de jovens”, afirma Espedito Rodrigues. Ainda não há planos de implantação do método em escolas, mas segundo o autor do trabalho, a proposta está disponível a todos que queiram fazer algo novo em suas aulas, saindo um pouco do tradicional para o mundo das tecnologias com as quais todos lidam. 

 

Para ler o arquivo completo em PDF clique aqui

 

 

Categorias: sucata Física Regional Catalão Edição 78