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Universidade Federal de Goiás

Tecnologia e realidade unidas

Em 26/04/16 16:46. Atualizada em 28/04/16 15:25.

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Tecnologia e realidade unidas

Startup criada por estudantes da Regional Jataí permite criar ambientes virtuais imersivos em 3D e em 360 graus

Texto: Angélica Queiroz  | Fotos: Arqtech

Arqtech

 

A falta de certeza durante a execução de um projeto pode causar muitas dores de cabeça após o término de uma obra. Como alternativa para o problema, estudantes do curso de Ciências da Computação da Regional Jataí, criaram a Arqtech, uma startup que utiliza a realidade virtual e a realidade aumentada para propiciar uma melhor noção espacial durante a visualização de um imóvel. Com óculos personalizados que custam menos de 40 reais, e um smartphone, o aplicativo elaborado pelos estudantes permite a criação de ambientes virtuais imersivos de qualquer imóvel antes que ele seja construído. A Arqtech também possibilita a criação de maquetes em 3D de altíssima qualidade, que podem ser vistas a partir de qualquer smartphone, e a visualização de ambientes internos em 360 graus. 


Segundo um dos idealizadores da ideia, o estudante Giancarlo Fleuri, que idealizou a startup junto com o irmão, Gabriel Fleury, o problema que estimulou a criação da Arqtech surgiu após diversas reclamações de amigos arquitetos e engenheiros sobre a falta de noção espacial do cliente ao visualizar plantas tradicionais em 2D no papel. “Além disso, o mesmo acontecia do lado das incorporadoras e corretores imobiliários que perdiam vendas por causa da dúvida do cliente ao visualizar uma maquete ou folder tradicional, tendo que recorrer ao decorado, que além de caro, exige o deslocamento por parte do cliente e um esforço considerável por parte do corretor”, detalha.

O projeto foi iniciado em 2014 e teve sua primeira aparição para o público na 2ª Olimpíada de Empreendedorismo Universitário da UFG, quando venceu em primeiro lugar na categoria Negócios. Como prêmio, os estudantes ganharam uma viagem para a Campus Party Brasil 2016 e utilizaram a oportunidade para inscrever o projeto na maratona de negócios, onde conquistaram o segundo lugar na categoria Economia Criativa, concorrendo com startups de todo país em um evento internacional.

 

Realidade virtual também pode ajudar crianças com Dislexia e Discalculia

Além de soluções para empreendimentos imobiliários, a startup possui experiência na criação de soluções de realidade virtual para as áreas da saúde e de jogos digitais. Desde o início de 2015, Giancarlo Fleuri também está desenvolvendo, para seu Trabalho de Conclusão de Curso, o primeiro jogo do mundo para ajudar no aprendizado de crianças com Dislexia e Discalculia utilizando a realidade virtual.

O jogo traz ao ambiente virtual exercícios tradicionais, com papel e caneta, readaptados para o formato de jogo de realidade virtual. “Dessa forma, ele aumenta o nível de concentração ao colocar o usuário em um ambiente imersivo em 3D e 360 graus, provê estímulos multissensoriais e o motiva ao utilizar conceitos de jogos sérios e a própria realidade virtual. Afinal, o que é mais divertido? Papel e caneta ou os óculos de realidade virtual?”, explica Giancarlo Fleuri.

O estudante esteve no mês de março na IEEE Virtual Reality 2016, uma conferência internacional de realidade virtual em Greenville, nos Estados Unidos, onde apresentou a versão demo do projeto. Nos próximos meses serão feitos os ajustes finais da interface e, em seguida, o estudante pretende fazer testes em humanos. 

 

Para ler o arquivo completo em PDF clique aqui

 

 

Categorias: Regional Jataí Arqtech startup Empreendedorismo inovação Edição 78