EDITORIAL: As experiências que podem ser compartilhadas
EDITORIAL: As experiências que podem ser compartilhadas
Texto: Michele Martins*
Com esta edição, a equipe do Jornal UFG dá as boas vindas à comunidade acadêmica no início de mais um ano letivo. Escolhemos para a capa da primeira edição do ano, uma matéria sobre comportamento que mostra as histórias de alguns estudantes da instituição, cuja maturidade e as experiências de vida enriquecem as relações no convívio acadêmico.
Os universitários com mais de 60 anos ainda estão em número reduzido na UFG: são apenas 38 em um universo de mais de quatro mil estudantes, cuja faixa etária está em torno dos 20 anos. No entanto, muitos jovens irão compartilhar o mesmo processo de aprendizagem com esses senhores e senhoras que são exemplos de força de vontade. Esta é uma realidade que evidencia uma nova característica da nossa sociedade: com o aumento da qualidade e da expectativa de vida da população, temos hoje pessoas muito ativas e produtivas, mesmo depois dos 60 anos. Isto significa que temas que contemplem a qualidade de vida da pessoa idosa ganharão cada vez mais importância, inclusive nos estudos desenvolvidos na Universidade.
Outro tema em destaque aqui é o da violência contra a mulher. Fizemos questão de abordá-lo no mês de março, marcado pelo dia Internacional da Mulher. Este assunto entrou na pauta do Jornal UFG com a produção de uma mesa-redonda, em conjunto com a TV UFG e a Rádio Universitária, reunindo importantes mulheres que hoje estão envolvidas com o enfrentamento deste problema. Um problema urgente e que, infelizmente, ainda permanece negligenciado pelos cidadãos e pelos agentes públicos, na medida em que, no atendimento à vítima de violência, encontramos mulheres e crianças que ainda são submetidas à situações constrangedoras e de sofrimento. Esperamos que o nosso trabalho nestes veículos de comunicação da UFG fortaleça, de alguma forma, o processo de educação e de sensibilização da sociedade quanto à necessidade de empoderamento das mulheres para a superação das diferenças de gênero e da violência.
O conteúdo desta mesa-redonda está disponível na versão impressa e digital, para ser conferido, discutido e compartilhado, e pautar o debate público, evidenciando uma realidade bastante complexa, cuja transformação depende da superação de muitos obstáculos. Vale a pena conferir a matéria sobre a experiência da professora dos cursos de Filosofia e Serviço Social da UFG Regional Goiás, Ionara Rabelo, que esteve em missão auxiliando a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Com a oportunidade, ela estudou as metodologias humanitárias internacionais para a intervenção junto às crianças e mulheres em situação de violência.
Outras experiências vivenciadas pela comunidade acadêmica das Regionais também são destaque na edição. Como no caso dos cinco estudantes empreendedores da Regional Jataí que idealizaram a construção do Parque Infantil Sustentável. Os estudantes tiveram a iniciativa de mobilizar vários parceiros e conseguiram entregar à população uma solução para o problema do descarte inadequado de pneus usados e da falta de espaços de lazer na cidade. Por este trabalho, o projeto dos estudantes foi um dos vencedores da 2ª Olimpíada de Empreendedorismo Universitário da UFG. Da Regional Catalão, destaca-se o trabalho do Núcleo de Tecnologia Assistiva (Nena) com o desenvolvimento de próteses de baixo custo para amputados, que são produzidas com peças confeccionadas com plástico biodegradável (PLA) em impressora 3D. Uma iniciativa que se propõe a apresentar soluções às pessoas de baixa renda.
Divulgar temas de interesse público é o compromisso das equipes de comunicação da UFG. Desejamos uma ótima leitura destes e outros assuntos sobre a vida acadêmica da UFG!
*Coordenadora de Imprensa da Ascom
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Fonte: Ascom UFG
Categorias: Opinião