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Universidade Federal de Goiás

Inclusão digital para a Melhor Idade em Jataí

Em 13/03/13 17:12. Atualizada em 24/11/14 14:13.

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Publicação da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás 
ANO VII – Nº 56 – MARÇO – 2013

Texto: Renan Vinicius Aranha 

 

 Inclusão digital para a Melhor Idade em Jataí

Participantes do cursos de informática sentem-se gratificados  com a oportunidade de descobertas do novo aprendizado


O projeto de extensão intitulado “Inclusão Digital para a Melhor Idade”, promovido pelo curso de Ciências da Computação do Câmpus Jataí, utiliza o conhecimento dos acadêmicos do curso para promover o acesso de pessoas na terceira idade a uma das mais importantes ferramentas de comunicação e de trabalho da atualidade: o computador.


Idealizado pela professora Deborah Silva Alves Fernandes, do Instituto de Informática (IF) da UFG, o projeto está agora sob a responsabilidade do professor Flávio Ferreira Borges, do Câmpus Jataí. A proposta tem a intenção de promover a inclusão digital e a melhoria na qualidade de vida das pessoas idosas ao reafirmar sua capacidade de executar muitas atividades, além de orientar os primeiros contatos com a máquina. Conforme a professora Deborah Fernandes, “o projeto também dará a oportunidade aos estudantes de conviverem com as necessidades das pessoas idosas relacionadas à tecnologia e também de entenderem melhor a relação entre o homem e o computador”, declarou.


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das pouco mais de 88 mil pessoas que vivem no município de Jataí, aproximadamente nove mil têm acima de 60 anos. Em todo o estado de Goiás, são cerca de 500 mil pessoas nessa condição. Por isso, iniciativas para atender essa parcela crescente da população são extremamente bem-vindas. Os idosos que participam do projeto podem frequentar dois cursos: Informática Básica e Primeiros Passos na Internet.


Após o término do curso, os que desejarem podem dar continuidade aos estudos em uma turma avançada, ou mesmo atuar como monitores em turmas iniciantes.“A satisfação é claramente notada nos rostos deles por saberem que são capazes de aprender depois dos 50, 60 anos. Por outro lado, percebe-se a tristeza pelo fato do ciclo de estudos ter acabado. Parte deles a cobrança de que o projeto continue”, diz o professor Flávio Borges.


Atualmente, os alunos Franciny Medeiros Barreto e Giancarlo Santana Batista Fleuri, do curso de Ciências da Computação, e Pedro Machado Vilela, de Engenharia Florestal, são responsáveis pelas aulas. “Quando eles fazem alguma coisa no computador, por mais simples que seja, ficam muito felizes. Sentem-se realizados e querem aprender para chegar em casa e mostrar à família o que sabem”, declarou Franciny Barreto. E Giancarlo Batista complementa: “participar do projeto é, sem dúvida, a melhor e mais gratificante experiência que tive até o momento dentro da UFG. A determinação de cada idoso nas aulas, além de deixá-los capacitados para a utilização do computador, nos transmite a importante mensagem de que nunca é tarde demais para aprender e nem cedo demais para ensinar”.

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