Abertura fez retrospecto das edições do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão

A 10ª edição do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG (Conpeex) foi realizada nos dias 13 a 16 de outubro. Na abertura, os organizadores fizeram um breve histórico do evento, que completa uma década e promove atividades, que incentivam a ciência e a cultura para as comunidades interna e externa da UFG. Cerca de sete mil estudantes se inscreveram para esta edição.

A presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg), professora Maria Zaira Turchi, comentou sobre a primeira edição do Conpeex, em 2003, quando era pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação. Para ela, congressos como o este colocam a UFG em um ótimo patamar, referindo-se ao grande número de prêmios que a universidade tem recebido por sua inovação.

O Conpeex reúne esforços das Pró-reitorias de Graduação (Prograd), de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) e de Extensão e Cultura (Proec). A professora Divina Cardoso, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, destacou o trabalho integrado das pró-reitorias para realização do congresso que, segundo ela, tem o discente como foco.

Para o reitor Edward Madureira Brasil, entre os resultados conquistados durante os 10 anos de Conpeex está a consolidação do evento, com grande respeito no meio acadêmico. “Tivemos um ganho na participação dos estudantes de graduação e da extensão”, conta. Entre os desafios que ainda devem ser enfrentados, o reitor destaca a necessidade de estabelecer um maior diálogo com a comunidade externa e envolver ainda mais os outros câmpus da universidade.

Mesa-redonda aborda a transformação do conhecimento em riquezas

A primeira mesa-redonda do 10º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Conpeex), realizada no dia 14 de outubro, abordou o tema Transformando conhecimento em riquezas . A mesa foi mediada pelo coordenador do congresso, professor João Teodoro Pádua. Também fizeram parte Naldo Dantas, diretor executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Pesquisas Inovadoras (Anpei), e Melchiades Cunha, engenheiro e empresário do setor tecnológico da Scitech.

Na palestra, os convidados destacaram a 13ª colocação do Brasil no ranking mundial de publicações científicas e os fatores que contribuíram para essa posição, como a ampliação do sistema de educação superior, que gera um impacto positivo na ciência e na tecnologia do país, o Sistema Nacional de Pós-Graduação, e o Reuni, que dobrou o número de vagas para estudantes universitários no Brasil.

Apesar disso, os palestrantes comentaram o déficit brasileiro em relação aos outros países no quesito leitura, número de formação de profissionais como engenheiros, formação de doutores e número pequeno de reconhecimento de patentes se comparado com países como Estados Unidos e China. Outro ponto bastante discutido foi a ação de casas de apoio a pesquisa e desafios, como a recuperação do ensino básico e do ensino técnico.