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Universidade Federal de Goiás

Editorial: Perspectivas da EaD na UFG

Em 07/11/13 10:20. Atualizada em 24/11/14 14:13.

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Publicação da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás 
ANO VII – Nº 63 – OUTUBRO – 2013

Editorial: Perspectivas da EaD na UFG

Texto: Leonardo Barra Santana de Souza* | Foto: Matheus Geovane

 

Leonardo Barra Santana de Souza

Logo no início de 2014, a UFG ultrapassará a marca de 5 mil alunos formados na modalidade a distância (EaD), contabilizados desde 2009, concluintes nos níveis de graduação, mestrado, especialização, aperfeiçoamento e extensão. Se analisarmos esse número e os dados das turmas em atividade, é possível perceber de forma clara a importância da EaD e da nossa instituição para a educação, tanto em nosso Estado quanto além de suas fronteiras.

Os polos de apoio presencial, que dão suporte aos cursos, têm possibilitado a atuação da UFG em 33 municípios até o momento, sendo 29 no Estado de Goiás, um em Votuporanga (SP) e três em Moçambique (na África), com o curso de licenciatura em Ensino de Biologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB).

Em 2014, serão oito cursos de graduação em atividade, sendo um bacharelado em Administração Pública e sete licenciaturas, foco atual da Universidade Aberta do Brasil (UAB), maior programa de educação a distância do governo federal.

Teremos ainda a maior expansão de cursos de especialização que já presenciamos, passando de seis para 14 formações de diversas áreas, fomentadas pela Capes e pelas secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, oferecidos sem nenhum custo para os alunos, nem mesmo de matrícula. Essa expansão, diga-se de passagem, deve-se à entrada forte do Câmpus Catalão na EaD, em conjunto com novos cursos do Câmpus de Goiânia.

Seguem, nesse mesmo ritmo de crescimento, os cursos de aperfeiçoamento e extensão, negociados com as referidas secretarias do MEC e que têm como objetivo a formação continuada de professores. Apesar de ter os professores das redes públicas de ensino do país como público-alvo, há, para cada curso, uma porcentagem de vagas (algo em torno de 20%) que pode ser preenchida por demanda social, isto é, pela comunidade. A oferta desses cursos de curta duração, combinada com a capilaridade característica da educação a distância, tem trazido grandes benefícios para a educação em Goiás. Por exemplo: será ofertado, em 2014, um curso de aperfeiçoamento em prevenção ao uso de drogas para 10.000 educadores de escolas públicas de todo o Estado, o que será possível apenas por meio da EaD.

Com essa expansão, crescem também os desafios. A proposta e o início de cada nova turma de um curso EaD são tarefas complexas, envolvendo participação em editais, articulação acadêmica, aprovação dos projetos pedagógicos, negociações financeiras, parcerias com prefeituras e Secretaria de Estado da Educação, levantamento de demanda, divulgação dos cursos nos municípios e regiões, seleção e formação de tutores e, por fim, o Processo Seletivo. Tudo isso em um curto espaço de tempo. Há também a necessidade de garantir, frente à expansão da modalidade no próximo ano, o quadro necessário de técnicos e professores, a qualidade das aulas e atividades pedagógicas, a realização de web e videoconferências e a produção de materiais impressos, audiovisuais e multimídia reconhecida nacionalmente.

Esse processo precisa ser cuidadosamente redimensionado, bem definido, coordenado e, principalmente, “institucionalizado” com base na experiência acumulada pela UFG nesses anos de EaD, para que a marca dos 10.000 alunos formados possa ser atingida, com qualidade, na nova gestão que se inicia.

* Diretor do Centro Integrado de Aprendizado em Rede da UFG

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