CAMINHOS DA PESQUISA: Universidades lideram registros de patentes no Brasil
CAMINHOS DA PESQUISA: Universidades lideram registros de patentes no Brasil
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Texto: Kharen Stecca | Foto: Divulgação
Durante o 12º Congresso de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação foi realizado o Seminário de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. A palestra de abertura, ministrada pelo Consultor Legislativo do Senado Federal, ex-professor da UFG e UnB, Luciano Póvoa, tratou sobre o tema Pesquisa Acadêmica, Propriedade Intelectual e Desenvolvimento Social. A intenção era discutir como é possível unir essas três vertentes, fazendo com que a universidade possa trazer inovação de forma a garantir o desenvolvimento da economia e da sociedade. Conheça algumas das discussões apontadas por Luciano Póvoa sobre esse perfil brasileiro:
- No Brasil as universidades lideram o registro de patentes. Em outros países, como os Estados Unidos, as empresas são responsáveis pelos primeiros lugares no ranking.
- Empresas investem pouco em inovação no Brasil. A ideia dos polos e parques tecnológicos é unir setor produtivo e universidades para buscar o aumento da inovação e facilitar sua chegada ao sistema produtivo.
- As áreas das patentes não condizem com as áreas em que mais produzimos conhecimento científico no Brasil, que são Agricultura, Física e Saúde.
- A Lei de Patentes (1996) potencializou o interesse em registro de patentes no país. Antes não havia entendimento sobre o registro, no caso de pesquisas de universidades. Hoje a patente é registrada conjuntamente entre instituição e pesquisador.
- Entre as instituições que mais registraram patentes entre 2003 e 2012 estão a Petrobrás com 450 patentes, Unicamp com 395, USP com 284 e UFMG com 163 patentes.
- Uma das grandes polêmicas é se a universidade deve registrar patentes, já que o conhecimento produzido por ela foi gerado com recursos públicos.
- Patentes não são suficientes para transferência de conhecimento tecnológico. Isso porque muito do conhecimento gerado na academia tem a ver com novos processos de produção, que tem baixa correlação com registro de patentes.
Pilão mecânico, desenvolvido por professor da Escola de Agronomia da UFG , Celso José de Moura, recebeu carta patente em setembro deste ano. Equipamento é a primeira patente de invenção da unidade. Registro foi solicitado em 2003.
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Fonte: Ascom UFG
Categorias: patentes Universidades pesquisa