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Universidade Federal de Goiás

UFG supervisiona Programa Mais Médicos

Em 23/11/15 10:32. Atualizada em 25/11/15 08:07.

 

 

UFG supervisiona Programa Mais Médicos

Universidade participa dando apoio aos supervisores, que acompanham o trabalho dos médicos nos municípios

Texto: Angélica Queiroz | Infografia: Reuben Lago

 

Com pouco mais de dois anos de existência, o Programa Mais Médicos, do Governo Federal, que abrange um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da atenção básica no país, tem impactado diretamente na vida de milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Pesquisa conduzida pela Universidade Federal de Minas Gerais e pelo Instituto de Pesquisas Sociais e Políticas e Econômicas de Pernambuco aponta aprovação de 95% entre as mais de 14 mil pessoas entrevistadas em cerca de 700 municípios. Os pontos mais citados na pesquisa foram mais atenção por parte dos médicos e mais consultas em lugares onde antes, muitas vezes, esse atendimento era inexistente.

 

Em Goiás, o Programa Mais Médicos começou em outubro de 2013. Inicialmente a supervisão do programa ficou a cargo da Universidade de Brasília (UnB), sendo que, em março de 2014, a UFG assumiu essa tarefa. Desde então, a UFG é a instituição responsável pela tutoria desses médicos no Estado, dentro do Projeto Mais Médicos. A Universidade participa do projeto com oito professores tutores, que dão apoio acadêmico aos supervisores.

 

Atualmente, 538 médicos integrantes do projeto realizam atendimento nas unidades de saúde em diversos municípios do Estado. Esses médicos são intercambistas individuais oriundos de cerca de 180 países e, também, brasileiros. Os estrangeiros não têm registro nos conselhos regionais de medicina, mas possuem um registro do Ministério da Saúde, que os autoriza a trabalhar com atenção primária no país.

 

Para a apoiadora institucional do Ministério da Educação (MEC), em Goiás, Cássia Carneiro, a avaliação do programa nesses dois anos é bastante positiva, pois impactou os indicadores do Estado, principalmente os relacionados a óbitos infantis e quantidade de consultas. Ela ressalta que os médicos do projeto não tomaram a vaga de outros médicos. “Não existiam médicos nesses locais”, afirma.

Síntese Tutoria de 2014 a 2015 

 

Desafios

A professora do IPTSP, Ana Maria Oliveira, é uma das tutoras do projeto. Segundo ela, a tutoria apresenta muitos desafios, como compatibilizar as atividades com as demais existentes, criar canais de comunicação com os supervisores para a educação continuada e propiciar ferramentas de educação permanente para os supervisores acompanhados pelos tutores. “A minha avaliação é de que ainda temos muitos desafios pela frente, mas a caminhada de mil passos começa com o primeiro. E o primeiro foi dado. Houve mudanças na forma de fazer saúde e na atenção básica; o cuidado em saúde tem chegado em locais nunca antes visitados”, afirma.

 

Para Ana Maria Oliveira, com o tempo devem ser criadas vagas permanentes para esses locais onde os supervisionados atendem. Segundo ela, a tendência é a de que haja ampliação da cobertura no território brasileiro, com médicos com especialização em Saúde da Família. “Isso representa mais acesso da comunidade à assistência médica e, enfim, à atenção básica”, detalha.

  

Projeto Mais Médicos 

 

Programa impactou na criação de novos cursos de Medicina na UFG

Entre as metas do Programa Mais Médicos para o Brasil, está a de que o país saia de 374 mil para 600 mil médicos até 2026, atingindo a meta de 2,7 médicos por mil habitantes. Para formar mais profissionais com qualificação em Atenção Básica, já foram abertas 5,3 mil vagas de graduação distribuidas em universidades federais e instituições privadas, em todas as regiões do país. A meta é de que 11,5 mil novas vagas de graduação sejam criadas até 2017.

 

Outro objetivo do Programa é a interiorização da formação. Nesse contexto, foi autorizada para a UFG a criação de dois novos cursos de Medicina nas Regionais Jataí e Catalão. Em Jataí são oferecidas 60 vagas desde o segundo semestre de 2014. Em Catalão, serão oferecidas 50 vagas e a previsão para o início do curso é 2017. De acordo com a Coordenadora de Projetos Especiais da UFG, Sandramara Matias Chaves, com os novos cursos a Universidade contribui “com a formação de médicos qualificados para atender às necessidades de saúde da população goiana e brasileira”.

 

Para ler o arquivo completo em PDF clique aqui

 

Fonte: Ascom UFG

Categorias: Mais Médicos Médicos superfisores