Badminton ganha adeptos no Brasil
Badminton ganha adeptos no Brasil
O esporte é o segundo mais praticado no mundo, mas só agora os brasileiros estão se interessando pela modalidade
Texto: Wanessa Olímpio | Fotos: Adriana Silva
Projeto de Extensão oferece aulas gratuitas de badminton para comunidade acadêmica da UFG
Desde fevereiro deste ano, o Centro de Esportes Câmpus Samambaia promove um Projeto de Extensão que oferece aulas gratuitas de badminton para estudantes da Universidade e para pessoas da comunidade. Tudo começou com a ex-aluna do curso de Educação Física da UFG, Marianne Sousa, praticante de badminton desde os 13 anos de idade. “Dentro da faculdade, os meus professores sabiam que eu trabalhava com esse esporte, que é novo no Brasil, então a maioria dos meus trabalhos e a maioria das aulas experimentais que eu tinha que dar, o envolvia. O meu Trabalho de Conclusão de Curso também foi sobre a modalidade”, informou a licenciada.
Após Marianne Sousa terminar a graduação, surgiram demandas de alunos de outros cursos com interesse em praticar o esporte e, assim, iniciou-se o projeto. Hoje, ela e seu pai, Saulo Soares, Presidente da Federação Goiana de Badminton, conduzem os treinos na UFG. O Centro de Esportes Câmpus Samambaia foi inaugurado no ano passado com a proposta de incentivar a prática esportiva na comunidade acadêmica. De acordo com o coordenador de Esporte e Lazer e professor da Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD), Juracy da Silva Guimarães: “uma das primeiras coisas que nós fizemos questão foi buscar práticas que fugissem do convencional, que não ficassem restritas ao futebol de salão, basquete e vôlei. O badminton veio como uma dessas possibilidades”, afirmou Juracy Guimarães.
O fato de o badminton ser um esporte pouco praticado no país despertou a curiosidade do estudante de Relações Públicas da UFG, Wildson Messias. Ele começou a participar dos treinos na Universidade em abril deste ano. “Quando eu pratiquei pela primeira vez ,percebi que é um esporte que trabalha com todo o corpo, inclusive com sua concentração. Além de ser bem divertido e de fácil aprendizado. Quando temos treinos o movimento é constante e, inclusive, consegui manter meu peso apenas com o badminton, mas isso exige dedicação”, explicou Wildson Messias.
A prática do esporte pode trazer alguns benefícios específicos para a saúde, de acordo com o Presidente da Federação Goiana de Badminton e professor de Educação Física, Saulo Soares: “O badminton é o esporte de raquete que mais queima calorias e ajuda quem tem problema de déficit de atenção. Pode ser jogado nas escolas, pois faz a criança focar na peteca”, explicou.
Paraolimpíadas
A partir de 2020, o badminton fará parte das paraolimpíadas, no Japão. Marianne Sousa, que é deficiente física, está se preparando para conseguir uma vaga. “Eu estou em período de treinamento e, sempre que possível, vou aos campeonatos. Em 2013 fui a Teresina, no Piauí, foi o primeiro campeonato que joguei para-badminton. Nunca tinha jogado com outros deficientes”, explicou a atleta. Nesta competição, ela ficou em terceiro lugar na categoria feminino simples, individual, e em primeiro lugar em dupla com outro colega.
Mas, como todo atleta amador de nosso país, Marianne Sousa está à procura de patrocínio para auxiliá-la nas despesas com o treinamento e as viagens para os campeonatos, para assim conseguir ter classificação no ranking de para-atletas. “Nos treinamentos, eu tenho me dedicado o máximo possível, mas viajar com o dinheiro próprio é complicado. E a maioria das competições é fora do Estado”, ressalta a atleta
Badminton na UFG
Local: Centro de Esportes Samambaia.
Contato: (62) 3521-1526
Horário: Terça-feira, das 14h às 16h; Domingo, das 9h às 12h
Inscrição: Gratuita
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Nesta Edição
Fonte: Ascom UFG
Categorias: Badminton Extensão Esporte Centro de Esportes Câm Centro de Esportes