Calouros recebem bolsas de iniciação ciêntífica
Publicação da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás
ANO VII – Nº 54 – NOVEMBRO/DEZEMBRO – 2012
Calouros recebem bolsas de iniciação ciêntífica
Estudantes beneficiados têm a oportunidade de participar de atividades de pesquisa
Texto: Layane Palhares
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 6 mil bolsas em todo o país aos estudantes que ingressaram no primeiro semestre de 2012 em cursos de graduação em universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia de todo o Brasil. As bolsas terão validade de 12 meses, de agosto de 2012 a julho de 2013.
Os selecionados recebem uma bolsa no valor de 400 reais mensais para se dedicar ao aprendizado acadêmico e à prática em ciência e tecnologia, seguindo um plano de trabalho elaborado por um professor pesquisador, treinamento em idiomas estrangeiros e são incentivados a participar de atividades extracurriculares como cursos e seminários. Foram beneficiados com o programa 180 estudantes da UFG, selecionados internamente mediante uma prova de conhecimentos gerais.
O objetivo do programa é incentivar o interesse pela ciência e tecnologia entre os novos ingressantes universitários e assim preparar futuros pesquisadores. A expectativa é de que, após um ano, os bolsistas já estejam aptos a participar de outros programas e projetos de extensão, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), e o Ciência sem Fronteiras. Nos próximos anos, as bolsas também serão estendidas aos alunos ingressantes em universidades estaduais e privadas.
Luana Pereira, estudante do curso de Química, está entre os 180 estudantes da UFG contemplados com a bolsa Jovens Talentos, e acredita que esta é uma oportunidade única para o estudante ter um contato mais direto com as atividades de pesquisa: "Essa experiência é importante para os estudantes que, assim como eu, pretendem desenvolver pesquisas acadêmicas, pois nos permite um contato mais direto com as atividades da área", afirmou ela.
Segundo o professor e coordenador do Programa Estudante Convênio Graduação (PEC-G), Lawrence Gonzaga Lopes, é de responsabilidade das instituições elaborar um programa de atividades e fazer o acompanhamento dos bolsistas. “Após a seleção, houve reuniões para discutir as normas do programa, um plano de trabalho, além de uma seleção de professores com projetos de pesquisa em andamento que poderiam orientar um ou mais estudantes de seus respectivos cursos”, disse ele.
O coordenador também considera que a participação dos alunos no projeto é importante porque permite o acesso antecipado a atividades de pesquisa já nos estágios iniciais da graduação. Além desse aspecto, o programa pode ser um incentivo a uma futura participação em outros programas de iniciação científica.
Para o estudante da Faculdade de Odontologia, Matheus Felter Rocha, com o projeto, os graduandos do primeiro semestre terão um contato mais direto com as atividades de pesquisa. “Do momento da implementação da bolsa até hoje percebi algumas contribuições que ela me trouxe, como a experiência de trabalhar em equipe, a participação em eventos científicos e a aproximação com pesquisas cientificas a que apenas os estudantes de períodos mais avançados teriam acesso”, disse o estudante.
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Jornal UFG 55 p 15 | 206 Kb | 25a3f377ceee664070571a4aae15ec7d |