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Universidade Federal de Goiás

Produção acadêmica é reconhecida

Em 30/11/12 11:21. Atualizada em 21/08/14 11:46.

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Publicação da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás 
ANO VII – Nº 54 – NOVEMBRO/DEZEMBRO – 2012

 

Produção acadêmica é reconhecida

Entre os destaques está o Prêmio SciVal 2012 com o qual a universidade foi premiada na categoria Crescimento da Produção Científica

Texto: Layane Palhares, Anamaria Rodrigues e Michele Martins

A Universidade Federal de Goiás recebeu em Brasília, no dia 18 de outubro, o Prêmio SciVal 2012, na categoria Crescimento da Produção Científica. Dez instituições foram selecionadas para a premiação com base em indicadores de produção científica extraídos da ferramenta de avaliação SciVal, da Editora Elsevier.  Mas este é apenas um dos prêmios que a UFG recebeu nos últimos meses e que avaliam o crescimento da pesquisa no país.


A UFG também se destacou no Prêmio FINEP de Inovação – Centro-Oeste. Na categoria Instituição de Ciência e Tecnologia, a universidade conquistou três colocações pelas atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Métodos de Extração e Separação (Lames) do Instituto de Química, pelo Centro de Pesquisa em Alimentos (CPA) da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), e pelo Laboratório de Pesquisas de Produtos Naturais da Faculdade de Farmácia (LPPN). E, para finalizar os destaques do mês, a aluna do curso de Engenharia de Alimentos da UFG, Sarah Carneiro Henriques, recebeu o terceiro lugar na categoria Grande Empresa com o projeto “Otimização da logística de distribuição de matéria-prima”, feito na empresa Cipa Industrial de Produtos Alimentares (Mabel).


O reitor Edward Madureira Brasil declarou que essas conquistas são mérito de todos da universidade. Para ele, com essas premiações, a UFG insere-se definitivamente no cenário nacional como uma das grandes instituições de produção de conhecimento do Brasil. “O grande valor de uma instituição são as pessoas que a compõem. É possível produzir ciência de qualidade, bastando para isso ter as politicas corretas e o devido apoio do governo federal”, disse ele.  

 

Prêmio Sival

 

Prêmio Scival - Destinado às instituições brasileiras de ensino e pesquisa que mais contribuíram para o avanço cientifico do país, o prêmio está em sua segunda edição. A cerimônia é uma realização da Elsevier, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/ MEC). O Prêmio SciVal também é oferecido em outros países, como forma de homenagear representantes das diversas comunidades científicas. De acordo com pesquisas recentes, o Brasil ocupa o 13º lugar no ranking de países de maior produtividade científica.  A UFG recebeu o prêmio pelo crescimento de sua produção científica, cuja média anual foi de 19,96% entre os anos de 2007 e 2011. Neste período, os pesquisadores da UFG publicaram 2.604 artigos em periódicos científicos indexados na base de dados Scopus.


Foram premiadas dez instituições, selecionadas pela ferramenta de avaliação SciVal, da Elsevier, cujos critérios incluíram a colaboração com instituições brasileiras e estrangeiras e citações por documento. O SciVal é um portifólio completo de ferramentas web para a gestão da produção científica, que apoia a tomada de decisão institucional para estabelecer, executar e avaliar estratégias de pesquisa. Esses indicadores são referentes apenas aos artigos científicos  apresentados em congressos internacionais e publicados entre os anos de 2007 a 2011.

Prêmio FINEP
Doze finalistas do prêmio Finep etapa Centro-Oeste seguem para a etapa nacional

Prêmio Finep -  A região Centro-Oeste teve 54 inscritos, sendo 24 de Goiás, 18 de Mato Grosso, sete de Mato Grosso do Sul e cinco do Distrito Federal, com um total de 12 finalistas no prêmio organizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A finalíssima nacional será em Brasília, em data e local a serem definidos.


Pela segunda vez consecutiva, o Lames ficou entre os finalistas, conquistando, dessa vez, o primeiro lugar da categoria, o que lhe rendeu um prêmio de R$ 200 mil para serem utilizados em atividades de pesquisa, além da chance de concorrer à etapa nacional. O Lames foi criado em 2003, e desde então atua em extensão e pesquisa científica e tecnológica com o apoio do MCTI, CNPq, CAPES, FUNAPE e Finep. Entre as principais inovações recentemente desenvolvidas no laboratório estão os ‘Processos de produção de biograxas e biolubrificantes a partir de óleos ou gorduras vegetais ou animais’, os quais possibilitam a produção de graxas e lubrificantes renováveis, com performance superior e custo inferior aos apresentados pelos produtos comerciais de origem fóssil.


Na área ambiental, o Lames é responsável pela elaboração de um sistema inovador de monitoramento da poluição atmosférica, que vem sendo aplicado para monitorar a poluição do ar em Goiânia. Além disso, em parceria com o governo da República de Timor-Leste, no Lames foram produzidos sistemas simples, baratos e de fácil concepção para a purificação de água utilizando filtros contendo borra de café. Este processo inovador possibilitará que a população timorense (da qual somente 5% é abastecida com água tratada) venha a receber água potável, minimizando custos e prejuízos em saúde pública.


O Centro de Pesquisa em Alimentos (CPA) foi reconhecido por suas atividades dos últimos três anos. Os resultados dos projetos do órgão demonstraram que não existe risco significativo de contaminação das meias carcaças bovinas a partir das gotas de condensação que eventualmente aparecem nas áreas refrigeradas dos abatedouros de bovinos em uma temperatura de 12°C. Essa informação foi aprovada pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), e permitirá uma economia significativa de energia e melhor aproveitamento do espaço nas indústrias e frigoríficos.


O Laboratório da Qualidade do Leite, vinculado ao CPA, em parceria com uma empresa de informática, elaborou um conjunto de indicadores das amostras de leite analisadas no laboratório, acrescido de uma base de conhecimentos produzidos por seus pesquisadores. De acordo com o professor Moacir Evandro Lage, que representou a EVZ durante a cerimônia de premiação, "esses projetos do CPA permitiram que 48 frigoríficos brasileiros exportassem carnes para o mercado da União Duaneira (Rússia, Ucrânia e Bielorrússia), e o atendimento de mais de 250 produtores de leite do estado de Goiás e do Distrito Federal", destacou.


O LPPN, da Faculdade de Farmácia, nos últimos três anos aumentou sua capacidade de inovação tecnológica com produtos e processos capazes de serem transferidos para o setor produtivo,   como a fabricação de creme hidratante com óleo de semente de baru, e de processos de obtenção e preparação de extratos de semente de plantas, como a jabuticaba e o yakon, entre outros vegetais.

 

Prêmio IEL

Sarah Carneiro Henriques ao lado do diretor da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, Juarez Patrício de Oliveira Júnior


Prêmio IEL - Com o projeto “Otimização da logística de distribuição de matéria-prima”, realizado na empresa Cipa Industrial de Produtos Alimentares (Mabel), Sarah Carneiro Henriques ganhou o terceiro lugar. Oferecido anualmente, o Prêmio IEL de Estágio tem como objetivo identificar e divulgar os melhores resultados de estágios feitos no país,   incentivando, assim, inovações de mercado e a relação existente entre universidade e empresa.


O projeto teve como orientador o professor do curso de Engenharia de Alimentos, Celso José de Moura, tendo sido realizado em 2011. Segundo Sarah Carneiro, a ideia veio quando percebeu a necessidade de adequar a estrutura interna de distribuição de matéria-prima e as atividades dos colaboradores.


Para o diretor da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos (EA/UFG), Juarez Patrício de Oliveira Júnior, esse prêmio reconhece o importante papel que o estagiário desempenha em uma empresa, pois a atividade valoriza tanto a disciplina de estágio quanto o aluno, dando incentivo a quem está começando uma carreira.

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Jornal UFG 55 p 19 205 Kb d7a6de52185622aaf8ec42687377deb0